O Estágio para Conquista
Por Pr Silvio Galli
Está fora de qualquer questão que fomos chamados para a conquista. Quando Deus deu a Adão a ordem de crescer e multiplicar, sujeitar e dominar, ele tinha em mente que o homem pudesse ser seu representante na terra. Deus queria estabelecer seu reino na terra e Adão e seus descendentes seriam seus representantes. Sabemos que Adão falhou, mas o propósito de Deus nunca poderá ser mudado. Nosso país, nossa cidade, nosso bairro precisa ser conquistado e se tornar parte do reino de Deus.
Mas o que significa conquistar uma cidade ou uma nação? Seria levar cada pessoa a se tornar um discípulo de Jesus? Ainda que tenhamos o precedente da salvação de toda a cidade de Nínive pela pregação de Jonas, a maioria de nós concorda que nem todos serão salvos. Quando então podemos considerar um povo como tendo sido alcançado? Nos manuais de missiologia se diz que quando uma nação atinge o nível de 18% de cristãos aquele povo é considerado “alcançado”. Hoje nosso país possui bem mais que 18% de cristãos, será que podemos considerá-lo um país conquistado? Penso que não.
Existem diferentes pontos de vista sobre o que seria a conquista de uma cidade ou nação e esses diferentes pontos de vista determinam o estilo e a agressividade de nosso trabalho. Observando a história do mover de Deus podemos detectar vários estágios nesse processo. Todos eles são importantes e dependendo do momento da batalha uns podem ser mais prioritários que outros. O trabalho de todos é importante em cada estágio, todavia não podemos perder de vista o propósito do trabalho: a conquista e conseqüente a expansão do reino de Deus.
1. Os divulgadores
No primeiro estágio do processo de conquista o trabalho mais evidente e prioritário é o dos divulgadores. Com esse nome eu me refiro a aqueles homens de Deus que trabalham para divulgar a obra do evangelho. Não estão necessariamente evangelizando, mas tornando o nome de Jesus conhecido. Esse trabalho é particularmente importante em países muçulmanos onde a maioria das pessoas nunca sequer ouvir falar o nome Jesus. Normalmente o trabalho é feito com filmes e muita literatura gratuita. É um trabalho realmente importante e maravilhoso, mas certamente não podemos dizer que um povo foi alcançado porque já ouviu falar de Jesus. Se esse fosse o critério, poderíamos dizer que o Brasil é um país conquistado, pois qual brasileiro pode afirmar nunca ter ouvido falar de Jesus? Trata-se de um momento importante do processo, mas não podemos ficar restritos a ele.
2. Os proclamadores
2. Os proclamadores
O segundo estágio de conquista é o trabalho feito pelos proclamadores. Aqui temos algo mais que divulgar o evangelho, existe uma intenção específica de fazer convertidos. Normalmente aqueles que trabalham segundo esse propósito, se contentam com um simples levantar de mãos em um apelo público. São missões que trabalham com grandes cruzadas e evangelismo de impacto. Esses trabalhos são importantes e funcionam como uma tática de guerrilha; atormentam o inimigo, mas não conquistam território efetivamente, porque nem sempre estabelecem as bases do reino que são as igrejas locais.
3. Os edificadores
3. Os edificadores
No terceiro nível nós encontramos os edificadores. Aqui vemos os pastores das igrejas locais. Eles não estão meramente interessados em levarem as pessoas a levantarem as mãos num apelo, eles têm uma ambição maior, desejam fazer delas membros da igreja local. Nesse contexto a ênfase é em quantos se batizaram e efetivamente se tornaram cristãos e não em quantos receberam um folheto ou levantaram a mão no apelo evangelístico.
Nesse estágio já vemos um território conquistado e o reino de Deus já possui uma certa aparência. Com certeza é o estágio em que nos encontramos em nosso país. Em toda cidade brasileira existe um testemunho do Senhor na forma de alguma igreja local. O número de convertidos tem aumentado grandemente nas últimas décadas e chegamos ao nível de termos 1/5 da nação convertida ao Senhor. Isto é realmente maravilhoso. Mas não podemos parar aqui. Ainda existe um outro nível a ser alcançado. Precisamos fazer com que o evangelho transforme a nossa sociedade e mude a história de nossa nação. Já somos muitos, mas não fazemos uma diferença equivalente. Não podemos repetir o erro de outras nações.
A África do Sul, por exemplo, possui quase 60% de cristãos, mas é o país mais injusto do mundo. A segregação racial e a extrema disparidade social são um tapa na cara dessa maioria cristã. São a maioria, mas não fazem diferença.
O Quênia é outra nação africana que possui mais de 70% de cristãos. O presidente do Quênia é até mesmo um pregador evangélico muito aclamado. Mas o que isso tem produzido? O Quênia está entre os cinco países mais corruptos do mundo. Os crentes são muitos, mas que diferença têm feito?
Na América do sul temos o exemplo da Guatemala. O país possui mais de 50% de cristão e há alguns anos chegou até a eleger um presidente evangélico. Mas para a vergonha de todos o presidente foi deposto por corrupção num processo de impeachment.
Esses problemas tem acontecido porque ignoramos o estágio final da conquista.
4. Os conquistadores
Nesse estágio já vemos um território conquistado e o reino de Deus já possui uma certa aparência. Com certeza é o estágio em que nos encontramos em nosso país. Em toda cidade brasileira existe um testemunho do Senhor na forma de alguma igreja local. O número de convertidos tem aumentado grandemente nas últimas décadas e chegamos ao nível de termos 1/5 da nação convertida ao Senhor. Isto é realmente maravilhoso. Mas não podemos parar aqui. Ainda existe um outro nível a ser alcançado. Precisamos fazer com que o evangelho transforme a nossa sociedade e mude a história de nossa nação. Já somos muitos, mas não fazemos uma diferença equivalente. Não podemos repetir o erro de outras nações.
A África do Sul, por exemplo, possui quase 60% de cristãos, mas é o país mais injusto do mundo. A segregação racial e a extrema disparidade social são um tapa na cara dessa maioria cristã. São a maioria, mas não fazem diferença.
O Quênia é outra nação africana que possui mais de 70% de cristãos. O presidente do Quênia é até mesmo um pregador evangélico muito aclamado. Mas o que isso tem produzido? O Quênia está entre os cinco países mais corruptos do mundo. Os crentes são muitos, mas que diferença têm feito?
Na América do sul temos o exemplo da Guatemala. O país possui mais de 50% de cristão e há alguns anos chegou até a eleger um presidente evangélico. Mas para a vergonha de todos o presidente foi deposto por corrupção num processo de impeachment.
Esses problemas tem acontecido porque ignoramos o estágio final da conquista.
4. Os conquistadores
Não queremos simplesmente ter bastante sal, queremos que esse sal tempere e preserve, ou seja, atue no seu meio ambiente. Nem precisamos ser a maioria para influenciarmos. Mesmo sendo minoria o fermento tem o poder de levedar toda a massa. Penso que somente podemos considerar nossa cidade alcançada quando os índices sociais forem mudados. O sinal da atuação do sal é o recuo do apodrecimento. Quando as taxas de violência e criminalidade, quando a imoralidade e a licenciosidade são restringidas é porque o reino está avançando. A cidade é conquistada quando temos cristão genuínos na liderança do governo, nos tribunais e na política. A conquista realmente começa quando saímos de nossos prédios e levamos a igreja para permear toda a sociedade. É o momento quando todos os ramos da atividade humana se tornam sagrados e as pessoas trabalham para Deus não somente quando fazem algo no prédio da Igreja, mas atuando na sua própria profissão.
Precisamos alargar a nossa visão. Nossa cidade, nosso país pode ser alcançado. Mas para isso precisamos enfatizar alguns pontos.
Em primeiro lugar é preciso pregar o evangelho completo. Um evangelho que não resulta em compromisso com Deus e mudança de vida não constitui ameaça para o inferno. O evangelho completo deve incluir a cura, a libertação e a salvação, mas deve resultar em discípulos e não em meros freqüentadores de cultos ou campanhas.
Em segundo lugar precisamos ser igreja lá fora. O conceito arraigado é ser igreja apenas dentro do prédio. Quando entendemos que a igreja está onde nós estamos podemos tornar sagrado aquilo que é comum. Nosso trabalho, nosso lazer, nossas compras serão algo santo e feito de maneira santa.
E terceiro lugar precisamos enfatizar o sacerdócio de todos os crentes. Tal sacerdócio possui duas implicações. Em primeiro lugar significa que o trabalho da igreja não será feito apenas pelos pastores profissionais, mas cada um vai tomar sobre si o encargo e a responsabilidade. Em segundo lugar, quando entendemos que somos ministros, isto vai implicar que tudo o fazemos será um sacerdócio. Assim teremos crentes com o sacerdócio de advogado, vendedores ministros que servirão a Deus vendendo e assim por diante.
O trabalho da Igreja na terra é introduzir o reino de Deus. Todo o trabalho da igreja deve ser governado pelo princípio do reino de Deus. Estamos aqui para a conquista, até que os reinos desse mundo se tornem do Senhor.
Precisamos alargar a nossa visão. Nossa cidade, nosso país pode ser alcançado. Mas para isso precisamos enfatizar alguns pontos.
Em primeiro lugar é preciso pregar o evangelho completo. Um evangelho que não resulta em compromisso com Deus e mudança de vida não constitui ameaça para o inferno. O evangelho completo deve incluir a cura, a libertação e a salvação, mas deve resultar em discípulos e não em meros freqüentadores de cultos ou campanhas.
Em segundo lugar precisamos ser igreja lá fora. O conceito arraigado é ser igreja apenas dentro do prédio. Quando entendemos que a igreja está onde nós estamos podemos tornar sagrado aquilo que é comum. Nosso trabalho, nosso lazer, nossas compras serão algo santo e feito de maneira santa.
E terceiro lugar precisamos enfatizar o sacerdócio de todos os crentes. Tal sacerdócio possui duas implicações. Em primeiro lugar significa que o trabalho da igreja não será feito apenas pelos pastores profissionais, mas cada um vai tomar sobre si o encargo e a responsabilidade. Em segundo lugar, quando entendemos que somos ministros, isto vai implicar que tudo o fazemos será um sacerdócio. Assim teremos crentes com o sacerdócio de advogado, vendedores ministros que servirão a Deus vendendo e assim por diante.
O trabalho da Igreja na terra é introduzir o reino de Deus. Todo o trabalho da igreja deve ser governado pelo princípio do reino de Deus. Estamos aqui para a conquista, até que os reinos desse mundo se tornem do Senhor.
0 comentários:
Postar um comentário